O Parque Nacional de Superagüi foi criado em 1989 com uma área
inicial de cerca de 21.400 há. Em 1999 ocorreu outra demarcação e a área
aumentou para cerca de 34.000 ha, o que incluía a Ilha de Superagüi, a
Ilha das Peças, a Ilha de Pinheiro e a Ilha do Pinheirinho. Foram
incluídos ainda o vale do Rio dos Patos, no continente, e o Canal do
Varadouro, que separa a Ilha do Superagüi das terras continentais.
O Parque Nacional faz parte do complexo estuário de Paranaguá,
Cananéia e Iguape. Em 1991, o parque foi declarado Reserva da Biosfera
pela UNESCO, já que sob ponto de vista de suplemento alimentar é uma das
áreas mais importantes do país. Mais recentemente, em dezembro de 1999,
o parque foi também declarado Patrimônio Natural da Humanidade, também
pela UNESCO. Abriga baías, praias desertas, restingas, manguezais e
abundantes formações de Floresta Atlântica. Várias espécies animais,
algumas delas raras ou ameaçadas de extinção, como o papagaio-chauá
(Amazona rhodocorytha) e o papagaio-da-cara-roxa (Amazona brasilienses)1
, o mico-leão-da-cara-preta (Leontopithecus caiçara) e o
jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris), vivem dentro dos seus
limites.
O parque ainda não possui uma infraestrutura turística organizada,
nem existe um plano de manejo. Somente a vila da Barra do Superagüi está
fora dos limites do parque e lá existem oito pousadas, quatro
restaurantes e um camping. Não há transporte marítimo regular, sendo
necessário fretar barcos particulares para chegar ao local. A demanda
turística ainda é relativamente pequena, mas em consequência da
instalação de eletricidade no final do ano 1998 e da proximidade do
parque a dois grandes centros urbanos — Curitiba e São Paulo —, é
provável que a demanda aumente consideravelmente num futuro próximo, o
que torna urgente um programa de planejamento turístico.
É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Fonte: Parque Nacional de Superagüi
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